sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Ação que questiona saúde mental de juiz que revisou caso Monte Santo é julgada improcedente

Ação que questiona saúde mental de juiz que revisou caso Monte Santo é julgada improcedente
Foto: Reprodução
processo que questionava a saúde mental do juiz Luís Roberto Cappio, responsável pela ordem judicial que determinou o retorno de crianças adotadas ao município de Monte Santo, no nordeste baiano, foi julgado improcedente pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). A decisão, emitida nesta quarta-feira (17), foi unânime, apoiada pelos 43 desembargadores da Corte. "Essa decisão é um exemplo de como a envergadura da magistratura baiana é maior do que se noticia ou aparenta. São magistrados honrados e que procuram fazer o melhor", disse Cappio, em entrevista ao portal G1 Bahia. Com a sentença, o juiz retornará à comarca de Euclides da Cunha. "Nada como o tempo.  Estou em paz e sem espiríto de revanchismo. Agora, é trabalhar", garantiu. O juiz aponta que aorevisar o processo de adoção e decidir em favor da família biológica das crianças, ele desagradou “pessoas, entidades, institutos e grupos de apoio à adoção”, o que gerou os boatos, inclusive de insanidade mental. “Essas pessoas levantaram boatos - aquela coisa de ouvi dizer -, e questionaram a minha conduta profissional. Naquela época, poucos desembargadores me conheciam e as injúrias apresentadas de forma orquestrada serviram para induzir ao erro", disse. 

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