Foto: Sintaj
Os servidores do Poder Judiciário da Bahia realizam uma paralisação de 24 horas nesta sexta-feira, com deflagração do início de uma greve, por não ter sua pauta de reivindicação atendida, que inclui a reposição inflacionária do último ano. Os servidores representados pelo Sindicato dos Servidores Auxiliares do Poder Judiciário (Sintaj) se reúnem no Fórum Regional I – Imbuí e realizam uma assembleia a partir das 9 horas da manhã para definir os rumos do movimento paredista. Já os servidores representados pelo Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sinpojud) se reúnem no Ginásio do Sindicato dos Bancários, nos Aflitos, no Centro de Salvador. O Sintaj editou uma carta de esclarecimento direcionada aos cidadãos baianos sobre as razões da greve. No texto, o Sintaj afirma que, “para que sua decisão saia, muitos servidores tiveram que trabalhar. A Justiça não é feita apenas por juízes. Porém, não é isso que o presidente do Tribunal de Justiça da Bahia pensa”. O sindicato diz que a greve serve para lembrar “que nós existimos”, e que são a “força maior” o tribunal. “Aos juízes foram dados 14,6% + auxílio-moradia de R$ 4.377,73. Foram criados cargos de assessores de desembargadores com salários em torno de R$ 19.000”. Aos servidores, de acordo com o sindicato também foi negada a reposição da inflação e as licenças. Também diz que as substituições e progressão por escolaridade também não são pagas. O Sinpojud, também em uma carta de esclarecimento, diz que os assessores da Presidência do tribunal apresentam a “saúde financeira do TJ-BA alegando que não há possibilidade de conceder a reposição inflacionária de 6,41%, a qual já deveria constar no contracheque dos servidores desde janeiro de 2015, data-base do funcionalismo público estadual”.
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