A crise na saúde de Itabuna está longe de ser solucionada e o desespero já toma conta de quem precisa de atendimento do SUS e não sabe a quem recorrer. Com o fechamento da Maternidade Ester Gomes, que reclama de atrasos nos repasses do município (que este nega), ontem houve sobrecarga no Manoel Novaes. O mesmo já ocorre no Hospital de Base, mesmo antes da data anunciada para o fechamento do São Lucas (31 de dezembro).
Diante do clima de desmonte, autoridades municipais e políticos com base em Itabuna peregrinam a Brasília e Salvador, em busca de soluções. Hoje (11), o secretário da Saúde do Estado, Washington Couto, recebeu o deputado estadual Augusto Castro (PSDB) e disse que “comprou a briga” de Itabuna, mas declarou que as providências terão que ser viabilizadas pelo município, juntamente com o governo federal.
A dificuldade passa pela negociação equivocada que envolveu a retomada da gestão plena da saúde pelo município. Itabuna assumiu encargos que os repasses não cobrem, acumulado um déficit superior a R$ 15 milhões em apenas um ano.
Como a conta não fecha, são os hospitais que vão fechando suas portas e a cidade que já teve saúde considerada de ponta vê desmoronar uma estrutura construída ao longo de décadas.
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