José Carlos de Souza Abrahão, diretor da ANS | Foto: Divulgação
Uma proposta em discussão na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) poderá, a partir de janeiro de 2016, regulamentar o pagamento de operadoras de saúde a hospitais, clínicas e laboratórios através da qualidade do atendimento. O texto prevê que nos contratos entre planos de saúde e prestadores regulados pelo índice IPCA, o reajuste será maior para hospitais e clínicas que tiverem acreditação de excelência. De acordo com a Folha de S. Paulo, o reajuste seria de 100% do IPCA para hospitais acreditados e de 90% para as unidades sem a acreditação. O modelo para clínicas e laboratórios ainda está sendo discutido, mas deve seguir lógica similar. "O porcentual não é para ser punitivo nem inibidor, mas, sim, para colocar a qualidade do serviço prestado em primeiro plano", diz Martha Oliveira, diretora de desenvolvimento setorial da ANS. Além disso, a definição do reajuste pela fator de qualidade também poderá valer para médicos e outros profissionais autônomos, embora essa discussão só possa começar no ano que vem e entrar em vigor em 2017.
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