sábado, 11 de abril de 2015

Luiz Argôlo é afastado do Solidariedade

A Comissão de Ética Eleitoral do partido Solidariedade instaurou, em 2014, uma representação contra o então Deputado Federal Luiz Argôlo, mas processo estava suspenso. Até a prisão dele.
"Não há como o partido se omitir sobre as notícias veiculadas na mídia sobre a prisão do representado em razão das investigações da operação lava-jato, indica, ao menos, suspeita de sua participação em atos ilícitos", diz nota.
"Dessa forma, pelos poderes a mim conferidos pelo Estatuto e o Código de Ética Partidário do Solidariedade, afasto o filiado João Luiz Correia Argôlo dos Santos de todas as funções partidárias, até o julgamento do pedido de expulsão".
Luiz Argôlo foi preso pela Polícia Federal nesta sexta, em Salvador, na 11ª fase da Operação Lava Jato. O ex-deputado estava em casa. Agentes federais também prenderam, na capital, a secretária de Argôlo, Élia Santos da Hora.
Argôlo e Élia são acusados de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras. A Polícia Federal flagrou Argôlo em conversas telefônicas e mensagens de celular trocadas com o doleiro e delator Alberto Yousseff.
Segundo a PF, Luiz Argôlo é sócio do doleiro. O ex-deputado foi preso por suspeita de emissão fraudulenta de notas e por sua sociedade com Alberto Yousseff em empresa de locação de equipamentos.
Além de Argôlo e Élia, a Polícia Federal prendeu dois ex-deputados, André Vargas, que era filiado ao PT, e Pedro Correa, que já cumpre pena no esquema do Mensalão.
Também foram presos um irmão de Vargas, Leon, e o publicitário Ricardo Hoffmann, ambos acusados de esquema em contratos de publicidade no Ministério da Saúde e na Caixa Econômica Federal.

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