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Mesmo já anunciada como uma das subsedes dos Jogos Olímpicos de 2016, a cidade de Salvador ainda precisa atender uma última exigência do Comitê Olímpico para se confirmar como um dos palcos do futebol masculino e feminino na competição. Segundo a própria entidade esportiva, os custos operacionais em relação as estruturas externas dos locais terão que ser arcadas pelas esferas municipais e estaduais, que ainda não conhecem os valores estimados para as intervenções de adequação da Arena Fonte Nova ao evento.
Foto: Max Haack / Agência Haack / Bahia Notícias
Assim como ocorreu na Copa do Mundo, estes custos são relacionados a estruturas complementares e instalações externas, além da organização de uma festa ao estilo das Fun Fests que aconteceram nas sedes do mundial de futebol em 2014. Sendo assim, a construção de todo um aparato que conte com cabeamento de transmissão de televisão e internet, além de cercamentos de segurança, tenda de patrocinadores e geradores de eletricidade não seriam de responsabilidade dos Jogos Olímpicos e sim das cidades que sediarão as partidas. Mesmo sendo muito menores que as que foram criadas na Copa, a estimativa de custos para estes suportes segue em valores consideráveis em algumas praças esportivas. Recentemente, a Secretária de Esporte e Lazer de São Paulo falou em R$ 30 milhões para os Jogos na capital paulista, valor inferior aos R$ 90 milhões gastos pelo Corinthians para a Arena Itaquera na Copa do Mundo.
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Em Salvador, as estruturas temporárias da Copa do Mundo custaram cerca de R$ 30 milhões, mas não existe uma previsão de custos para os Jogos Olímpicos de 2016. Procurada pelo Bahia Notícias, a Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (SETRE) informou que mesmo com a assinatura da Carta de Intenções no momento da definição das subsedes, o Comitê Olímpico ainda não repassou nenhum valor relacionado aos custos operacionais e as estruturas externas para a competição. Além disso, segundo o próprio órgão, será formado um grupo de trabalho entre entidades municipais e estaduais para estudar o caso e toda a logística relacionada aos torneios que serão disputados na capital baiana.
Foto: Max Haack / Agência Haack / Bahia Notícias
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