Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Somente a duas semanas antes das eleições do primeiro turno, a candidata à Presidência da República Luciana Genro (PSOL) lançou o seu programa de governo, em um hotel da área central de São Paulo. De acordo com a presidenciável, o programa não é socialista, ideologia defendida pelo partido, mas sim “de transição”, e defende mudanças estruturais no país. Uma delas seria a parte econômica. Nossa proposta é de ruptura com esse modelo econômico voltado aos interesses do capital. “Por isso, nossa política econômica é a eliminação dessa lógica de esforço produtivo para pagar os juros da dívida”, disse Luciana à Agência Brasil. Sua principal proposta neste setor é uma auditoria na dívida pública do país, sem estabelecer uma política de meta de superávit primário para pagar o débito, e suspensão temporária do pagamento para bancos e especuladores, sem que isso signifique calote. Luciana defende, ainda, as revisões da Lei da Anistia e das privatizações, o cancelamento das licenças de rádio e TV de senadores e deputados, o casamento igualitário, a legalização da maconha, a reforma política, a legalização do aborto, a tarifa zero no transporte público e o transporte público 24 horas e a desmilitarização da polícia. Nas últimas pesquisas de inteção de voto para a presidência, a psolista oscila entre menos de 1% e 2%.
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