Os bancários da Bahia e de outros estados ameaçam entrar em greve depois de 30 dias de negociação sem sucesso com a Federação Nacional dos Bancos (FENABAN). A FENABAN ofereceu reajuste de 7% enquanto os bancários reivindicam 12,5%. Segundo os trabalhadores, a oferta dos bancários representaria aumento real de apenas 0,65%. Os bancos oferecem também reajuste de 7,5% no piso salarial, enquanto a categoria pede R$ 2.979,25, valor do mínimo definido pelo DIEESE [Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos]. A última rodada de negociação foi nesta sexta-feira (19). Ainda houve negociação sobre a Participação dos Lucros e Resultados, que continuará nos mesmos moldes de acordo coletivo feito em 2013 – 90% do salário reajusto em setembro de 2014, mas o valor fixo de R$ 1.812,58, com máximo de R$ 9.727,61. A parcela adicional é de 2,2% do lucro líquido apurado no exercício de 2014, dividido pelo número total de empregados elegíveis de acordo com as regras da convenção, em partes iguais, até o limite individual de R$ 3.625,16. O benefício também não pode ser superior a 15% do lucro líquido. A antecipação segue o mesmo modelo de 2013. Outras cláusulas consideradas “de suma importância” pela categoria não foram tratadas pelos bancários, como o fim de demissões, ampliação do quadro de funcionários, fim das metas e do assédio moral.
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