Segundo informações de funcionárias que preferiram ficar no anonimato e presenciaram o fato, o Gerente Geral da Empresa Calçadista, em uma reunião com as funcionárias responsáveis pelo corte e costura dos produtos, extrapolou todos os limites morais:
“Foi horrível, eu nunca fui tão humilhada em minha vida! Ele nos chamou de descaradas, malandras e disse que nós fechamos a Azaleia e estávamos querendo fechar a Barbara Krás também. Que não tínhamos vergonha na cara e que era para agente pedir para sair. Muitas de nós saíram chorando, com a pressão alta e sentindo mal depois da reunião. Quando retornamos para a fábrica e ele viu que não íamos trabalhar daquele jeito ele nos chamou para outra reunião e algumas funcionárias chegaram a bater boca com ele. Mas quando ele soube que nossos maridos estavam vindo pra cá [Fábrica] ele nos chamou e pediu perdão, negando que havia falado aqueles absurdos, depois reconheceu e disse que na terra dele a palavra ‘Descarada’ tinha outro sentido. Eu nunca passei por um constrangimento desse! O dono é um homem bom e sempre que vem aqui nos trata com respeito, mas esse Gerente é totalmente o inverso!”
Após a humilhação, algumas funcionárias revelaram sobre o fato para os seus maridos e companheiros, onde os mesmos se reuniram e foram para a porta da Empresa Calçadista para tirarem satisfação do Gerente, onde o mesmo, acoado e intimidado, chamou todos para uma conversa amigável dentro do seu escritório na Fábrica.
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