A Secretaria de Educação de Itabuna começa a trabalhar um novo calendário escolar para assegurar que os 200 dias letivos sejam cumpridos, sem causar prejuízo aos cerca de 20 mil estudantes da rede municipal.
Eles foram prejudicados por uma greve de 72 dias que terminou sem que o sindicato dos professores tenha conseguido nada. A secretária Dinalva Melo está preocupada com o período de férias, que afeta os alunos e suas famílias.
“Uma avaliação preliminar nos conduz à indicação de que será necessário alcançar março do próximo ano para que possamos compensar os dias da greve. Foram 5 dias de maio e outros 72 dias corridos".
A Secretaria de Educação e o Conselho Municipal de Educação já dialogam sobre o novo calendário. “Do ponto de vista do calendário os prejuízos podem ser revertidos. Talvez haja problemas na motivação de alunos e professores".
"Também pode haver consequência nos processos externos de avaliação. Itabuna está inserida na Provinha Brasil e talvez os estudantes não tenham tempo hábil para sua realização com sucesso".
A secretária não cogita aulas aos sábados. “Temos dificuldades. Os servidores de apoio não trabalham nesse dia, há alunos e professores adventistas e não há tradição de escola aberta aos sábados à tarde e à noite".
"As experiências de sábados letivos em anos anteriores foram desastrosas. Então, para não causar mais dificuldades, não estamos incluindo sábados na proposta de calendário”.
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