O desportista havia dado entrada no Hospital Cristo Redentor nesta quinta-feira (09) pela manhã, queixando-se de fortes dores pelo corpo. Gerais foi o último atleta a carregar a Tocha Olímpica em Itapetinga (BA) no dia 20 de maio de 2016, na avenida Cinquentenário. Gerais faleceu nesta madrugada.
SAIBA MAIS SOBRE GERAIS…
Pai de seis filhos e avô de 3 netos, Florisvaldo Souza, mais conhecido como Gerais, nasceu em 09.11 de 1943, Chegou a Itapetinga quando ainda tinha 3 meses de vida. Criado com muito sacrifício por seus pais, ele começou seus primeiros afazeres trabalhando como ajudante de seleiro, gari, entre outras funções, atuou como massagista de vários times da cidade, onde foi dirigente técnico de alguns times, mas também teve espaço também na equipe do time profissional Sport Clube Itapetinga, como auxiliar de alguns técnicos, para ele, a Seleção de Itapetinga é a expressão maior do esporte na cidade.
Ele se destacou na cidade por ser maratonista, não esconde que foi a doença que o levou ao atletismo. Ex alcoólatra. Se recorda que não conseguia dormir à noite, sempre delirante, e foi levado por sua mulher para uma consulta com um psiquiatra que cogitou a possibilidade de interná-lo. “Fiquei tão ruim de saúde que acabei indo pra casa de minha mãe, com dificuldades financeiras. Não conseguia mais trabalhar com os seleiros, pois eles achavam que me pagando, eu iria beber. Então tomei umas vitaminas, chá de lima e acabei recobrando o juízo e melhorei a saúde”. Nas suas aventuras como maratonista, Gerais venceu várias de muita importância a exemplo da Corrida do Cinquentenário, Dia do Exército, Dia do Trabalho, Dia da Água, Vida Verão, Resgate dos Jovens, entre outras ocorridas aqui e em cidades da região.
Já participou da São Silvestre, em São Paulo em 1999, sendo o 11º colocado. Participou novamente e ficou em 10º lugar. Em Campinas conquistou o 15º; em Belo Horizonte, na Volta da Pampulha, ficou em 11º na sua faixa. Sua vida foi por dois momentos, o seu nascimento em Macarani e o segundo em Itapetinga, a partir do momento em que se tornou um desportista. Trabalhou no Estádio Primaverão, onde integrava à Comissão Técnica da Seleção de Itapetinga. Também participou da construção da Igreja Batista, fornecendo água, que era buscada em lombos de jegue, e também da construção do Cine Fênix.
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