Fotos: Mateus Pereira/ Divulgação
Para além das especulações para a Esplanada dos Ministérios no próximo mandato da presidente Dilma Rousseff (PT), o governador Jaques Wagner (PT) brincou que está cotado “para tudo, até para presidente do Bahia”. Após arrancar gargalhadas na coletiva de imprensa na tarde desta quarta-feira (29), Wagner explicou. “A gente tem preferência quando está no restaurante e pode escolher. Aqui na verdade, se for o caso, eu serei escolhido para alguma missão com a presidente Dilma, que terei o orgulho de fazer”, ponderou. “Ela até agora não fez nenhuma conversa, que eu saiba, com ninguém sobre a montagem do governo. Ela disse que antes da viagem dela para o G20 na Austrália vai anunciar o novo ministro da Fazenda e tudo vai começar por aí”, indicou. Citado pela imprensa como virtual ministro da Fazenda ou da Casa Civil, o governador descartou ambas as opções. “Não tem chance de eu ir para Fazenda, porque eu acho que se ela tem uma demanda que veio das ruas, não tá na hora de inventar. Na Casa Civil, (Aloizio) Mercadante está muito bem lá, não creio que ela vai tirá-lo de lá”, sugeriu Wagner. Segundo ele, o aparecimento do nome dele como eventual ministro é resultado do papel político dele e também do bom relacionamento com a própria Dilma e com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Como todo mundo fala que a gente precisa de uma conciliação e o meu estilo sempre foi de negociador, então as pessoas ficam dizendo vai para cá ou vai pra lá. Eu fico preocupado porque quando dizem que a gente vai para muito lugar, a gente acaba não ficando em nenhum (risos). Mas também não me preocupa isso. Para ajudar o projeto, sem falsa modéstia, eu não preciso estar em nenhum cargo”, afirmou. Wagner, no entanto, antecipou que existe certa torcida contrária: “Se depender da família, ela está doida para eu não ser convidado.”
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