sábado, 21 de novembro de 2015

MINISTÉRIO DA SAÚDE DEVE AMPLIAR NEGÓCIOS COM A BAHIAFARMA


O ministro Marcelo Castro (à esq.) e o governador Rui Costa (Foto Amanda Oliveira).
O ministro Marcelo Castro (à esq.) e o governador Rui Costa (Foto Amanda Oliveira).
A produção da Bahiafarma, laboratório farmacêutico público do Estado, despertou interesse de novas parcerias com o Ministério da Saúde, depois de reunião realizada, na tarde desta sexta-feira (20), no gabinete do governador Rui Costa.
As tecnologias desenvolvidas e os medicamentos produzidos, no polo farmoquímico baiano, foram apresentados ao ministro da Saúde, Marcelo Castro, como possibilidade de solucionar alguns dos problemas que o mercado brasileiro possui atualmente, como a dependência de importação de grande parte da medicação usada no País.
Além do governador, participaram do encontro o ministro da Saúde, o secretário estadual da Saúde, Fábio Vilas-Boas, e o diretor-geral da Bahiafarma, Ronaldo Dias. A iniciativa deve aumentar a participação do ministério como incentivador e consumidor da produção da Bahiafarma, por meio de Parcerias para Desenvolvimento Produtivo (PDPs).
Com essa parceria, o governo federal se compromete a adquirir toda a produção de determinado medicamento ou produto fabricado pelo laboratório. Ao final de cinco anos, a tecnologia utilizada para essa atividade específica será incorporada ao laboratório.

Segundo Marcelo Castro, essa ferramenta possibilita desenvolvimento tecnológico do País e fortalece o abastecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Para isso, o objetivo é intensificar ainda mais as parcerias com os laboratórios públicos, na Bahia e em outros estados.
– “Estamos bastante interessados na produção de próteses e órteses, no complexo industrial baiano, já que essa é uma área muito complexa e não centralizada pelo Ministério da Saúde. Cada secretaria de estado e de município faz a sua aquisição separadamente. Queremos centralizar essa produção, padronizar a nomenclatura, com produtos de qualidade e, naturalmente, por um preço mais acessível do que fazemos hoje” – explicou o ministro sobre o mais novo interesse do Ministério em relação à Bahiafarma.

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