Foto: Gustavo Lima/Agência Câmara
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), é suspeito de ser beneficiário de depósitos em 13 contas bancárias no exterior, principalmente sediadas na Suíça. Segundo informações do jornal O Globo, esse é o número de contas investigadas em inquéritos abertos no Supremo Tribunal Federal (STF). As denúncias oferecidas pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o deputado, no último dia 3, por supostamente receber R$ 5 milhões em quatro contas na Suíça, oriundos de propina do esquema de desvios da Petrobras. De acordo com O Globo, em outro inquérito aberto a partir das delações e provas apresentadas pelos donos da Carioca Engenharia, a suspeita é de que outras nove contas bancárias fora do país serviram para pagamento de propina a Cunha, relacionado a um suposto esquema de corrupção nas obras do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro. Em depoimento, os delatores dividiram as contas em dois grupos: em relação ao primeiro, com cinco contas, “com certeza” tem o presidente da Câmara como beneficiário; já o segundo, com quatro contas, teria “altíssima probabilidade” beneficiou o deputado. A propina que teria sido destinada a essas nove contas bancárias no exterior soma US$ 4,68 milhões (R$ 17 milhões). Ainda segundo O Globo, fontes que tem acesso ao caso acreditam que essas contas não estejam em nome do deputado, mas de laranjas, terceiros, ou de outros políticos.
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