Professores das quatro universidades estaduais baianas entrarão em greve na próxima quarta-feira (13) para forçar o governo a dialogar quanto a temas como autonomia universitária e maior orçamento para o ensino superior. A paralisação por tempo indeterminado foi aprovada em assembleias realizadas ontem (7).
Os docentes exigem, do estado, orçamento que equivalente a 7% das Receitas Líquidas de Impostos (RLI), hoje em 5,1%. Os professores afirmam que os cortes orçamentários nas universidades estaduais baianas (Uesc, Uesb, Uneb e Uefs) atingem R$ 19 milhões. O governo nega que tenha havido corte.
Outro ponto é a autonomia universitária, retirada em 1997, ainda no período carlista. A perda foi mantida nos governos Wagner e, agora, os docentes pressionam para que o estado derrube a lei. De acordo com as associações docentes, cortes em verbas de custeio atingem tanto a pesquisa como a extensão e, consequentemente, o ensino.
GOVERNO DIZ QUE ORÇAMENTO AUMENTOU 10%
O Governo do Estado emitiu nota em que fala em aumento de 10,3% no orçamento para as universidades estaduais neste ano, que, conforme as secretarias de Educação e Administração, saltou de R$ 1.021.537.000,00 para R$ 1.126.500.000,00. No período de 2007 a 2015, conforme o governo, o orçamento das instituições superiores estaduais saltou de R$ 460.726.000,00 para R$ 1.126.500.000,00.
“O Governo informa que não há possibilidade para o atual exercício de atender a reivindicação das Associações dos Docentes em destinar 7% da receita líquida do Estado para as universidades. No entanto, atende as outras reivindicações do movimento, como as promoções e progressões dos docentes e a contratação de professores substitutos”.
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